12 fevereiro, 2010

Começas agora a entender-me?

“Fingiam, talvez até acreditassem, terem tomado o poder a contragosto e por um período de tempo limitado, e que logo ao virar da esquina havia um Paraíso onde os seres humanos poderiam ser livres e iguais. Nós não somos assim. Sabemos que ninguém toma o poder com o intuito de o deixar. O poder não é um meio, é um fim. Não se instaura uma ditadura para se salvaguardar uma revolução; faz-se a revolução para se instaurar é a perseguição; o da tortura é a tortura; o poder do poder, o poder. Começas agora a entender-me?”

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